Como modelar uma trena manual no 3ds Max
Olá a todos. Sejam muito bem vindos a mais uma videoaula de modelagem 3D aqui do site Gfx Total.
Alguns tipos de modelagem dão uma impressão de dificuldade pois não sabemos ao certo por onde começar.
Além de escolher o ponto de início, é necessário conhecer bem as ferramentas pois elas facilitarão o processo de modelagem.
Por isso, separamos esta aula completa sobre a modelagem de um objeto com partes rígidas e partes suaves para exemplificar a aplicação de primitivas na modelagem base.
Também vamos utilizar em grande parte deste estudo a ferramenta Graphite Modeling visando agilizar o processo de criação topologica.
Identificar a base primitiva do modelo primitivo será nossa primeira tarefa. Basta enxergar a base simplificada ou base primitiva que pode ser encontrada no objeto real.
MAS PORQUÊ EU NÃO VEJO A BASE PRIMITIVA?
Na maioria das vezes isso acontece porque não damos aquela respirada profunda antes de começar a criar o objeto.
Essa respirada significa parar e pensar. “Como seria a forma mais básica deste modelo?”
Quando você encontra a forma primitiva do objeto de estudo, você tem em média 30% da tarefa concluída.
Isso ocorre porque é muito mais simples começar a modelagem por um shape primitivo do quê, por exemplo, criar um plane e tentar formar a base primitiva.
Veja no exemplo abaixo onde temos um copo e logo podemos ligar a base primitiva a um cilindro.
Pode parecer óbvio, mas muitas pessoas vão começar a modelar um copo através de uma esfera ou outro primitivo qualquer, por exemplo.
MAS É SÓ ISSO?
Não! Para que você possa encontrar a base primitiva, é necessário que tenha boas referências.
Daí passamos para a segunda etapa que é a busca por estas boas referências já que um dos erros mais cometidos é a modelagem aleatória!
Sabe quando estamos com tanta pressa de criar um personagem que começamos a modelar o rosto, mãos e tronco.
Após alguns minutos de modelagem, paramos no meio do caminho e nos perguntamos: O que mesmo eu iria fazer? Seria um personagem idoso? Adolescente? Seria gordo? Ou magro?
Em outras palavras, estamos mais perdidos que cego em tiroteio. kkkkk
Estas e outras questões começam a surgir e quando percebemos é tarde demais. Já abandonamos o projeto e partimos para outro potencial fracasso!
Portanto, se conseguir boas referências, considere-se 50% vitorioso! Sendo 20% da referência e 30% do reconhecimento da base primitiva.
Mas ainda não se anime, conseguir boas referências não é uma tarefa fácil. Pelo contrário, podemos gastar até horas para conseguir reunir uma certa quantidade de referências de qualidade.
# PARTIU MODELAGEM
Agora que temos todas as informações em mãos, podemos começar a parte de criação da superfície 3D.
No caso proposto, vamos realizar a modelagem de uma trena manual. Um equipamento geralmente usado em marcenarias e construções civis.
A trena é uma ferramenta que reúne dois tipos bem distintos de modelagem. Uma delas é conhecida como hard surface ou superfície rígidas.
Podemos considerar hard surface as partes metálicas visualmente rígidas como a fita de medição, botões de travamento em plástico e engate de transporte.
Não podemos esquecer da peça metálica que acopla a ferramenta na cintura ou fivela do profissional que a utiliza.
Já o acabamento é todo em plástico e reúne informações mais orgânicas como as quinas arredondadas além do formato em geral.
Embora tenhamos abordado boa parte desta modelagem através da análise, ainda sim a tarefa será um grande desafio.
Sabemos o quanto é difícil pensar e fazer, por isso criamos uma aula especial mostrando o passo a passo da modelagem desta trena em 3D.
Aproveite bem a aula e após assistir e deixe seu comentário dizendo o que achou deste artigo.
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